Nova linhagem do vírus da Covid-19, XEC, é detectada no Brasil

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Foto: Agência Brasil

A variante chamada XEC, pertencente à família Ômicron, do vírus da Covid-19 foi identificada nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, com os primeiros casos confirmados em setembro. O achado foi realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que identificou a presença da linhagem em dois pacientes do Rio de Janeiro.

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O vírus XEC é uma variante sob monitoramento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A categoria é aplicada quando surgem mutações que podem influenciar o comportamento do vírus. O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais foram informados sobre as detecções, e as sequências genéticas foram registradas na plataforma Gisaid.

Riscos e vigilância

A XEC tem mostrado alta transmissibilidade em outros países. No entanto, no Brasil, ainda é necessário avaliar seu impacto devido à memória imunológica da população. Segundo a pesquisadora Paola Resende, a vigilância genômica é fundamental para monitorar a situação e ajustar a composição das vacinas. “Precisamos acompanhar como a XEC se comporta no Brasil, pois as variantes anteriores influenciam as respostas imunológicas de cada país”, afirmou Paola.

Desde agosto, uma parceria entre a Fiocruz e a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro intensificou o sequenciamento genômico do vírus na capital. Esse esforço identificou a XEC, mas confirmou que a linhagem JN.1 ainda é predominante no Brasil.

Aumento das infecções

A linhagem XEC já foi detectada em 35 países, e mais de 2.400 sequências genéticas foram registradas até outubro de 2024. Seu genoma se formou por meio de uma recombinação genética entre duas linhagens anteriores, o que pode facilitar sua disseminação. Com o aumento de detecções no mundo, especialmente na Alemanha, a vigilância da variante tornou-se urgente.

A Fiocruz reforça a importância de manter a vigilância genômica em todo o país para monitorar essa nova variante e outras que possam surgir. É essencial que todos os estados realizem o sequenciamento genético de amostras de covid-19, evitando lacunas no monitoramento nacional.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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