Pastora assassinada em Feira de Santana morreu tentando defender vida do filho.

Reprodução: Acorda Cidade

A pastora evangélica, Norma Lúcia Pereira Daltro, assassinada dia primeiro em Feira de Santa na Bahia, não era alvo do atirador. Ela morreu  enquanto tentava defender a vida de seu filho, que brigava com um vizinho. Norma Lúcia chegava em casa quando a confusão já acontecia. Segundo a bispa Luciene Martins em relato ao Correio da Bahia, ela havia passeado durante todo o dia, frequentado um rio próximo ao seu bairro…  ” Mas havia essa rixa e, no momento que a pessoa foi tirar a vida do filho dela, sabe como é mãe, né? Ela pediu que não fizesse aquilo e, nesse momento, ele deu os disparos”

Em meio à briga, outras duas mulheres e um homem foram atingidos — Clarice da Silva Santos, de 30 anos, foi baleada com um tiro na perna direita, Naiara Lopes de Jesus, 28, foi baleada no braço e também agredida com uma cadeirada na cabeça, e José Agripino Santana Neto, 46, levou uma facada na cabeça.

“Ela dizia: ‘ô, bispa, eu estou muito preocupada com esse rapaz’ [o suspeito]. Eu dizia para ela mudar de bairro, esquecer o povo lá. Se eles queriam o bairro para eles, deixava para eles”, contou Luciene.

A bispa não soube dizer, no entanto, qual o motivo da briga, nem qual dos 11 filhos de Norma estava envolvido.

De acordo com a publicação, as outras três vítimas eram amigas de Norma, que frequentavam a Igreja Pentecostal Arca da Promessa, fundada pela pastora. Eles foram atingidos, pois a acompanhavam na volta para casa. O filho dela que tinha problemas com o vizinho não está entre os feridos.

“Além de fazer isso com ela, ele saiu esfaqueando as pessoas propositalmente. A turma dele começou a briga na casa dela, jogando cadeira. Tinha pessoa ferida com cadeira, com facada”, relatou a bispa.

Apesar dos relatos apontarem que a briga era com um vizinho, há dois suspeitos de terem cometido o crime. Eles já estão presos.

Já o corpo de Norma deve ser sepultado nesta quinta-feira (3), mas o local do enterro não foi divulgado.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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