PIB do Agro cresce 8,5% e governo baiano comemora resultados

Apesar de ainda pontuar negativamente, Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), mostra redução da desconfiança no meio empresarial baiano e apresenta considerável evolução na relação com o mesmo período do ano passado, passando de -301 para -41 pontos.

Foto: Divulgação: Seplan - Governo da Bahia

Seguindo a sequência de resultados positivos no segundo trimestre do ano na economia da Bahia, as pastas estaduais do Planejamento e da Agricultura comemoram nesta terça-feira (14) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio, que registrou crescimento de 8,5%, na comparação com o mesmo período em 2020. O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), em agosto, também foi celebrado pelo Governo. Apesar de ainda pontuar negativamente, indica redução da desconfiança no meio empresarial baiano e apresenta considerável evolução na relação com o mesmo período do ano passado, passando de -301 para -41 pontos.  

“Nós temos observado um movimento de evolução que se repete em vários segmentos da economia. O resultado do PIB do segundo trimestre, que saiu no início do mês, já sinalizava o movimento positivo da economia, foi assim também com o resultado do varejo da semana passada e, hoje, os números do PIB do Agronegócio e o ICEB, com ambos registrando considerável evolução, nos confirmam que temos motivo para comemorar. Mas a reorganização da economia baiana requer muitos esforços e temos trabalhado arduamente para isto”, avalia o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.

De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Seplan, em valores monetários, o agronegócio baiano totalizou R$ 33,8 bilhões. No segundo trimestre, todos os subsegmentos do segmento registraram expansão com destaque para a agroindústria e a própria produção agrícola. Entre as culturas que mais contribuíram para o bom desempenho do agronegócio baiano, destacam-se: a produção física de soja com crescimento de 12,6%; banana com crescimento de 3,4%; uva (15,3%) e batata (93,5%). Por outro lado, as culturas de milho, feijão, algodão, mandioca e tomate têm registrado queda na produção física.

O secretário de Agricultura, João Carlos Oliveira, atribui o crescimento do agronegócio ao trabalho desenvolvido pelo governo estadual junto ao segmento. “Os números do agronegócio baiano vêm crescendo já há algum tempo. Temos batido recordes em várias cadeias produtivas e essas performances resultam nos bons números percebidos nos seguidos levantamentos do setor. Os 8,5% de acréscimo ao PIB do Agro, noticiados agora pela SEI, só confirmam esse crescimento consistente que é resultado do trabalho sério do Governo do Estado e da SEAGRI junto a todas as cadeias produtivas. E esse trabalho vai continuar a render frutos, referendando a força da agropecuária baiana, criando empregos e renda, fixando as famílias no campo com qualidade de vida e, por tudo, contribuindo para que a Bahia se agigante cada vez mais”.

Já o resultado do ICEB, indicador mensurado numa escala de -1.000 a 1.000 pontos, representou uma melhora de 60 pontos quanto ao averiguado em julho. Trata-se do quinto avanço mensal, fortalecendo, assim, a trilha de recuperação da confiança empresarial. Em relação ao registrado um ano antes, significou uma variação de 260 pontos a mais. Integrante do corpo técnico da SEI, Luiz Lobo, destaca a recuperação da confiança por parte do empresariado baiano. “Ao se somar às altas ocorridas nos meses anteriores, o aumento mensal de agora reforçou a trajetória de recuperação da confiança, ampliando as chances de repercutir algum nível de otimismo em breve”, explica.

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