Por conta da pandemia, tradicional Missa do Divino Espírito Santo em Formosa terá transmissão ao vivo

Evento acontece no formato virtual devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus em Formosa do Rio Preto - Foto: Portal do Cerrado

O encerramento da tradicional festa do Divino Espírito Santo acontecerá neste domingo (23) em Formosa do Rio Preto com restrições por conta da pandemia da Covid-19. Normalmente a festa leva centenas de fiéis à Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus para celebração anual.

Este ano, os encarregados da Festa são Suany e a família Oliveira, que enfrentaram as dificuldades por conta da pandemia e tiveram que fazer várias adaptações para realização das tradicionais esmolas, novenas e a Santa Missa do Divino Espírito Santo às 18h00 deste domingo com transmissão ao vivo por uma página de uma rede social. (veja abaixo o link).

A Festa do Divino Espírito Santo acontece no domingo de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa. A data comemora a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo.

O Divino Espírito Santo é uma força representada pela pomba branca, pelas bandeiras coloridas e pelo mastro, que anuncia um novo tempo por meio da propagação de sete dons: fortaleza, sabedoria, ciência, conselho, entendimento, piedade e temor a Deus

As comemorações de encerramento da festa em Formosa do Rio Preto começou com procissão das bandeiras do Divino Espírito Santo em carreata as 5h da manhã. As 18h00 terá missa festiva na Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus com transmissão pela página a da Paróquia no Facebook e será celebrada pelo Padre Dutra. (clique aqui para acessar a página da Paróquia no Facebook.

Interior da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus – Foto: Portal do Cerrado

Origem

A celebração do Divino Espírito Santo remonta à Antiguidade, quando os israelitas já cultuavam a divindade durante a Pentecostes. Está ligada à época do fim das colheitas e à distribuição de alimentos. A adoração do Divino estendeu-se até a Europa, durante a Idade Média, até que na Alemanha encontrou boa recepção, transformando-se em festa. O objetivo era arrecadar fundos para amparar os necessitados da época.

A comemoração alcançou Portugal e foi instituída pela Rainha Isabel. Esposa do Rei D. Diniz (1279 – 1325) e canonizada como Santa Isabel de Portugal, ela foi a responsável pela construção da Igreja do Espírito Santo, em Alenquer. Por volta do século XVII, época da colonização, a celebração chegou ao Brasil, com o seguinte ritual festivo, representado como uma profecia uma pessoa – adulto ou criança – era escolhida como Imperador do Divino. Abençoado com o poder do Espírito Santo, o Imperador se tornava puro como uma criança, distribuindo alimentos e soltando presos políticos, trazendo a fartura e o perdão ao mundo.

A Festa do Divino era tão popular no país em 1822 que José Bonifácio, ao escolher o título para D. Pedro I, deu preferência a “Imperador do Brasil” ao invés de “Rei”, inspirado na forte popularidade do Imperador do Divino.

Foto: Portal do Cerrado
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