Sesab investiga casos suspeitos de varíola dos macacos em Santa Rita de Cássia e São Desidério no Oeste da Bahia

A Bahia tem 53 casos confirmados da doença em 13 municípios.

Casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados no Oeste da Bahia Foto: Reprodução: Agência Brasil

A Sesab – Secretaria da Saúde do Estado da Bahia investiga um caso suspeito de monkeypox, conhecido como varíola dos macacos, na cidade de Santa Rita de Cássia e outro em São Desidério, municípios do Oeste da Bahia. Em Santa Rita de Cássia, o caso suspeito foi divulgado no boletim epidemiológico da Sesab em 22 de agosto.

Desde a noite de segunda-feira (29), o Portal do Cerrado procura informações sobre o caso relatado pela a Sesab. A Secretária da pasta da saúde foi procurada, no entanto, apesar de nova tentativa na terça-feira (30) através do Whats App não houve retorno. A Vigilância Epidemiológica do município também foi procurada na mesma rede e preferiu o silêncio.

Caso resolvam responder, será publicado aqui.

São Desidério

Já o caso suspeito de monkeypox na cidade de São Desidério, está descrito no boletim epidemiológico da Sesab de segunda-feira (29). Na noite de terça-feira (30), o Portal do Cerrado entrou em contato com o Secretário Municipal da Saúde, no entanto, ainda não houve respostas.

No Oeste baiano existem outros casos suspeitos de monkeypox que estão sendo investigados: Barra (1); Santana (1) e São Desidério (1). Os casos suspeitos em Barreiras e Serra do Ramalho estão descartados.

Na Bahia, tem havido demora para confirmação ou descarte de casos suspeitos da varíola dos macacos. O caso de Barra, por exemplo, foi noticiado no boletim da Sesab em 25 de julho, no entanto ainda é tratado como suspeito mais de um mês depois.

Monkeypox

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. O primeiro caso da Monkeypox no estado foi registrado no dia 13 de julho. A doença se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia (gânglio linfático aumentado de tamanho), calafrios e exaustão.

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, geralmente dividida em dois períodos:

  1. Invasão, que dura entre zero e cinco dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa;
  2. Erupção cutânea começa entre um e três dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Em meados do mês de julho, a OMS – Organização Mundial da Saúde, decretou como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, o atual surto de Monkeypox. De acordo com a Sesab, a doença já tem mais de 28 mil casos confirmados em 93 países, com 06 óbitos.

No Brasil, já são 4.876 casos da doença, com maior incidência nos estados de São Paulo (2.941); Rio de Janeiro (645); Minas Gerais (277); Goiás (222) e Distrito Federal (189).

Na Bahia, com mais um registro nesta terça-feira (30), o estado soma 53 casos em 13 municípios; Salvador (38), Santo Antônio de Jesus (02), Cairú (01), Conceição do Jacuípe (01), Mutuípe (01), Ilhéus (01), Xique-Xique (01), Feira de Santana (01), Juazeiro (01), Lauro de Freitas (02), Itabela (01), Teixeira de Freitas (01) e Maracás (01), com predomínio do sexo masculino (43 casos) e faixa etária variando entre 02 meses e 50 anos de idade.

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