Sul-africana é coroada Miss Universo: ‘finalmente mulheres como eu podem saber que são bonitas’

Foto: Reprodução Twitter

Mais uma edição do Miss Universo chegou ao fim e, com ela, outra bela mulher foi coroada. Zozibini Tunzi, a Miss África do Sul, de 25 anos, ficou marcada na história do concurso como a terceira sul-africana a ganhar a tão desejada faixa do concurso.

Com essa conquista, a África do Sul empatou com o a Suécia, com três das meninas mais lindas do mundo. A primeira delas, Margaret Gardiner, venceu em 1978, quando tinha 18 anos. Quase 40 anos depois, a segunda sul-africana foi coroada: Demi-Leigh Nel-Peters, em 2017, com 22 anos.

Mesmo sendo a terceira do país a conquistar o primeiro lugar, Zozibini representa muito mais: ela é a primeira sul-africana negra a ser coroada. Junto dela, apenas outras quatro mulheres negras chegaram a receber a faixa de Miss Universo — sendo elas: Janelle Commissiong, em 1977, Wendy Fitzwilliam, em 1998, Mpule Kwelagobe, em 1999, e Leila Lopes, em 2011.

A vencedora falou sobre as dificuldades das mulheres negras de se verem bonitas. “A sociedade foi programada durante muito tempo para que não ver a beleza de maneira negra. Mas agora estamos entrando em um tempo em que finalmente as mulheres como eu podem saber que são bonitas”.

A sul-africana Zozibini Tunzi falou sobre machismo e preconceito:

“É uma honra absoluta representar, como negra e africana, a inclusão e a diversidade”

disse

O segundo lugar ficou com Madison Anderson, de Porto Rico. Em terceiro ficou a mexicana Sofía Aragón. A brasileira Julia Horta chegou a ficar entre as 20 finalistas, mas não avançou para a rodada final.

Tunzi é a terceira sul-africana a levar o título, após as vitórias de Demi-Leigh Nel-Peters (2017) e Margaret Gardiner (1978), e também a primeira negra a vencer o concurso desde 2011, quando Leila Lopes, de Angola, ganhou no Brasil.

Leila Luliana da Costa Vieira Lopes Umenyiora, nasceu em Benguela em Angola em 1986
Sobre Darlan Alves Lustosa 7980 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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