Temer defende acordo sobre tabelamento de frete no Supremo

O presidente da República, Michel Temer, participa de almoço com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Avenida Paulista, região central. Alan Santos/PR São Paulo/SP | Agência Brasil

Felipe Bächtold | Folhapress | São Paulo (SP)

 

O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (30) que a mobilização de caminhoneiros em maio deixou o país perto de uma “rebelião insolúvel” que forçou o governo a aceitar reivindicações, mas afirmou que o tabelamento de fretes pode ser renegociado em uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal).

Ele participou de um almoço com empresários na Fiesp em São Paulo e ouviu críticas à concessão do governo na greve feitas pelo presidente do Conselho do agronegócio da entidade, Jacir Costa.

Em declaração, Temer afirmou que o ministro do STF Luiz Fux está analisando o caso e que há possibilidade de uma composição no tema.
“Confesso aqui intimamente: depois de dez dias [de paralisação] estávamos em um domingo e eu disse a todos os meus ministros. ‘Precisamos fazer um acordo definitivo. Se não fizermos um acordo, não haverá segunda-feira, não terá terça-feira’. A essa altura já começava a faltar comida nos supermercados, remédios.”

Ele disse que já se cogitava que houvesse disputa judicial sobre o tema e afirmou que a ministra Grace Mendonça  (Advocacia-Geral da União) acompanha o assunto: “Eles estão tentando dar uma composição em torno dessa matéria”.
Em sua declaração, Temer defendeu iniciativas de seu governo e falou sobre as reuniões com a Aliança do Pacífico e dos Brics na semana passada. Questionou a sobretaxa ao frango brasileiro na China e disse que há um esforço para firmar uma aproximação do Mercosul com os países da Aliança.

Ele também disse que opositores tentam culpá-lo pelos índices de desemprego. 
“Tentam me colocar a pecha de que eu fui o gerador de 13 milhões de desempregados. Nem tive tempo para isso.”
O presidente também falou da crise das finanças públicas e disse que o ex-ministro Henrique Meirelles teve a ideia de criar nos estados uma “recuperação fiscal, assemelhada à recuperação judicial do setor privado”.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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