Uruguai para com greve contra a Petrobras e desemprego

Marieta Cazarré/ Agência Brasil

Uma greve geral de trabalhadores parou hoje (25) o Uruguai em apoio a funcionários da MontevideoGas, subsidiária da Petrobras no pais, em conflito há meses. A greve convocada pela central sindical PIT-CNT protesta contra a estatal brasileira, que anunciou sua saída do Uruguai e vai se desfazer de sua rede de postos de gasolina no país e do serviço de distribuição de gás por meio de gasodutos.

Para além disso, os trabalhadores lutam contra as terceirizações, em defesa da negociação coletiva e contra a inserção do país na “lista curta” da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Diversos serviços foram afetados pela paralisação. A União Nacional de Trabalhadores do Transporte (Unott) decidiu parar, afetando linhas de ônibus urbanos e interestaduais. A paralisação começou no fim da tarde de ontem (24).

Segundo a Agência Brasil, poucos ônibus foram vistos circulando pela capital, Montevidéu. De acordo com as empresas, alguns trabalhadores não sindicalizados fazem o chamado “serviço de emergência”. Os táxis pararam à meia-noite, mas também há “serviço de emergência”.

Outra área afetada foi o ensino. Os professores das escolas públicas aderiram à paralisação e não há aulas no ensino fundamental e médio. O Sindicato de Trabalhadores do Ensino Privado (Sintep) aderiu ao movimento, mas depende de cada instituição a decisão de parar ou manter as aulas no dia de hoje.

Sindicatos de trabalhadores da saúde também paralisaram as atividades, mantendo apenas regimes de plantão, emergências, urgências e serviços oncológicos.

As atividades bancárias foram afetadas, assim como os serviços públicos de modo geral. É a quinta paralisação geral desde que o presidente Tabaré Vázquez assumiu em 2015.

De acordo com a Central Sindical Única do Uruguai (Pit-Cnt), a estimativa é que mais de 700 mil trabalhadores tenham parado hoje. O número é quase o dobro dos sindicalizados, que somam 400 mil.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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