Varíola dos Macacos: Mpox volta a ser emergência sanitária global, diz OMS

Doença recebeu o mais alto nível de alerta da Organização Mundial da Saúde

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Partículas do vírus mpox, encontradas em células infectadas | Crédito: NIAID

A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox é, mais uma vez, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). O mais alto nível de alerta da organização havia sido declarado para o surto da “varíola dos macacos”, como era então conhecida a doença, no final de julho de 2022.

Somente em maio de 2023 que a organização decidiu rebaixar seu status, por causa da diminuição global do número de casos. A situação também aconteceu com Covid.

No Brasil, o Ministério da Saúde reconhece um risco baixo para o país. Ainda assim, houve a notificação 709 casos da doença, com um total de 16 mortes em 2024.

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Agora a preocupação é com a rápida propagação da mpox – numa variante nova, conhecida como Clado Ib – que vem acontecendo no continente africano, em especial na República Democrática do Congo (RDC), país que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos, incluindo 450 mortes, segundo o último relatório do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, o Africa CDC.

Fora da África, até o momento, “o surto continua com um baixo nível de transmissão”, afirmou a OMS.

“A OMS está comprometida em coordenar a resposta global nos próximos dias e semanas, trabalhando em estreita colaboração com cada um dos países afetados e alavancando nossa presença local para prevenir a transmissão, tratar os infectados e salvar vidas”, disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organização nesta quarta-feira.

No momento, a avaliação do Ministério da Saúde é de que o risco para o Brasil é baixo. Atualmente, há duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doença. No entanto, nenhuma delas está sendo usada no país.

Especialistas sugerem a vacinação principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos – como o do RDC. Uma campanha de vacinação em massa é improvável, a menos que ocorra uma grande emergência sanitária global. Essas ações são consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulneráveis.

com g1

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