Bahia confirma mais dois casos da varíola dos macacos

O Estado agora soma cinco registros da doença, todos de pessoas que residem em Salvador.

Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

Mais dois casos da doença causada pelo vírus Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, foram confirmados na Bahia nesta segunda-feira (25). De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde da cidade do Salvador, os pacientes são moradores da capital, são do sexo masculino com idades de 29 e 34 anos, e tiveram início de sintomas em 4 de julho.

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A Sesab – Secretaria Estadual da Saúde, disse através de nota agora a noite, que um caso foi confirmado laboratorialmente e outro por critério clínico-epidemiológico. O Estado agora soma cinco registros da doença, todos de pessoas que residem em Salvador. O primeiro foi no dia 13 de julho, o segundo em 14 de julho e o terceiro em 20 de julho.

Os dois não necessitaram de hospitalização e seguem em isolamento em domicílio, com boa evolução. Eles tiveram contato próximo e apresentaram febre de início súbito, dor lombar, erupção cutânea e dor de cabeça.

Casos suspeitos

Outros 31 casos suspeitos da varíola dos macacos estão sendo investigados na Bahia. Segundo a Sesab, as notificações foram no municípios de Barra (01), Ibicaraí (02), Ilhéus (02), Laje (01), Mutuípe (03), Porto Seguro (01), Salvador (14), Santo Antônio de Jesus (03), São Miguel das Matas (01) e Vitória da Conquista (03).

Em todos os casos, as medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos, bem como isolamento foram adotadas.

Monkeypox

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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