Barreiras investiga caso suspeito de varíola dos macacos

Outro caso do município de Barra também está sob investigação

CASOS SUSPEITO É INVESTIGADO NO OESTE DA BAHIA
Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas de varíola de macaco (vermelho) encontradas dentro de uma célula infectada (azul), cultivadas em laboratório. Imagem capturada e aprimorada em cores no NIAID Integrated Research Facility (IRF) em Fort Detrick, Maryland. Crédito: NIAID

A Sesab – Secretaria da Saúde da Bahia, investiga um caso suspeito de varíola dos macacos no município de Barreiras. Ainda não há informações sobre o paciente. Outro caso investigado no Oeste da Bahia é do município de Barra.

Segundo a Sesab, além dos dois casos no Oeste baiano, outros 61 casos suspeitos estão sendo investigados. São notificações dos municípios de Alcobaça (1), Amargosa (1), Aratuípe (1), Camaçari (2), Canarana (1), Conceição do Coité (1), Cruz das Almas (1), Ibicaraí (2), Ilhéus (2), Itaberaba (4), Itapebi (1), Itiruçu (1), Laje (1), Lauro de Freitas (1), Mutuípe (3), Nazaré (1), Salvador (23), Santa Cruz Cabrália (4), Santo Antônio de Jesus (3), São Gonçalo dos Campos (1), São Miguel das Matas (2), Simões Filho (1), Ubaíra (1) e Vitória da Conquista (2).

Nesta sexta-feira (29) mais dois casos foram confirmados na capital baiana, que agora soma sete casos, todos em Salvador. Também nesta sexta, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte no Brasil, causada pela doença.

Também de acordo com o Ministério da Saúde, três casos da doença em crianças foram confirmados. Todas são moradoras da capital paulista.

Varíola dos macacos

Varíola dos macacos ou monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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