Corpo de baiano que morreu após ação da PM em Paraisópolis chega à BA

mãe pegou empréstimo de R$ 5 mil para pagar transporte

Mateus dos Santos Costa, morto após tumulto durante durante perseguição policial em baile funk em Paraisópolis — Foto: Arquivo pessoal

O corpo do baiano que está entre os nove mortos após um tumulto em uma ação da Polícia Militar na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, foi transferido para a Bahia na tarde de ontem (3). Segundo familiares, a mãe da vítima pegou um empréstimo de R$ 5 mil e um banco para pagar o transporte do corpo, de avião.

Mateus dos Santos Costa tinha 23 anos e há cerca de 5 havia saído de Maracás, no sudoeste baiano, para morar em São Paulo. Ele participava de um baile funk na madrugada do domingo (1º), quando ocorreu a ação, e acabou pisoteado no tumulto, junto com as outras vítimas, após a chegada da polícia no local. O corpo do jovem saiu de São Paulo no início desta tarde e chegou na Bahia por volta das 14h.

Natural de Maracás, Mateus se mudou para São Paulo em busca de emprego e morou por alguns anos com o irmão mais velho, Moisés dos Santos Costa, que já havia se estabelecido na capital paulista. Eles trabalhavam juntos vendendo produtos de limpeza.

Mateus era solteiro e atualmente morava sozinho em uma casa próxima à residência do irmão, em Carapicuíba. As outras vítimas que morreram após o tumulto também não eram da comunidade de Paraisópolis.

O corpo do jovem será velado na casa da mãe dele durante esta quarta-feira (4). O sepultamento será realizado às 16h, no Cemitério Municipal de Maracás.

Sobre Darlan Alves Lustosa 8425 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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