Dia do Cerrado: o bioma tem 5% da biodiversidade do mundo

Alto Paraíso (GO) - Planta conhecida como Candombá, uma das mais comuns na região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

por Dayana Vitor da Rádio Nacional  Brasília

Esta quarta-feira (11) é o Dia do Cerrado, bioma que tem 5% da biodiversidade do planeta, mas que ainda é pouco preservado no Brasil.

O cerrado, além de ser o segundo maior bioma da América do Sul, ainda é riquíssimo em biodiversidade. Nele, já foram identificadas quase 12 mil espécies de plantas, além de outros milhares de tipos diferentes de peixes, anfíbios, répteis, aves, borboletas e outros animais.

No entanto, segundo o Ministério do Meio Ambiente, pouco mais de 8% do Cerrado é legalmente protegido por unidades de conservação. A maioria das unidades é de uso sustentável.

O geógrafo e professor da Universidade de Brasília (UnB), Fernando Luiz Sobrinho, destaca que mesmo nas propriedades do cerrado de uso comercial é necessário que uma porcentagem da área seja preservada.

A preservação do cerrado ocorre nas terras do agricultor Aldenir Teixeira que faz o cultivo orgânico de hortaliças, no Distrito Federal, há três anos. Ele planta a saúde dos consumidores, melhora o meio ambiente e aumenta o lucro.

Das 12 mil espécies de plantas do cerrado, mais de 400 podem ser usadas na recuperação de solos degradados. Outras 200 têm uso medicinal. E as riquezas do bioma não param por aí. São tipicamente dele, frutos de sabor inusitado e nutrientes a perder de vista como o pequi, buriti, mangaba, cagaita, araticum e barú.

Alto Paraíso (GO) – Morro do Buracão, área que faz parte da proposta de ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no município de Alto Paraíso (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alto Paraíso (GO) – Entardecer no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alto Paraíso (GO) – Entardecer no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alto Paraíso (GO) – Planta conhecida como Candombá, uma das mais comuns na região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alto Paraíso (GO) – Pássaro é visto no Mirante da Janela, área que faz parte da proposta de ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alto Paraíso (GO) – Vista dos Saltos do Rio Preto, a partir do Mirante da Janela, área que faz parte da proposta de ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alto Paraíso (GO) – Vista dos Saltos do Rio Preto, a partir do Mirante da Janela, área que faz parte da proposta de ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alto Paraíso (GO) – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no município de Alto Paraíso (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Formosa do Rio Preto | Foto: Reprodução Folha de S. Paulo
Formosa do Rio Preto – Vista do Rio Preto a partir do Porto Raso Foto: Allan Lusttosa
Sobre Darlan Alves Lustosa 8429 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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