Não vai ter copa

Marca Oficial da Copa do Mundo 2018, na Rússia

Em 2014, quando a política da direita brasileira entoava o mantra do “não vai ter copa” e ainda assim o sonho do hexa mantinha-se na cabeça do brasileiro e depois de quatro anos do fatídico 7 x 1 da Alemanha sobre o Brasil, parece que finalmente o grito de guerra fora ouvido pelo universo. Hoje com a estreia do Brasil na Copa da Rússia, o sonho, a expectativa e manifestações de apoio é quase zero. Não se vê como noutros tempos a empolgação do brasileiro com a Seleção. Tanto que nas ruas não se observa as tradicionais bandeirolas, faixas pintadas de verde-amarelo.

A camisa amarela da seleção brasileira que rendeu o título de canarinho, está encalhada nas lojas. Depois de ter sido usada por manifestantes a favor do impeachment da Presidente Dilma Rousseff, a amarelinha ganhou uma forte carga política, ainda mais as compradas nos diversos falsificadores, sonegando impostos, gritando “contra tudo isso que está ai” e os escândalos de corrupção envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol.  Talvez por vergonha a direita tenha se recusado a usá-la.

E quando o feitiço vira contra o feiticeiro, as cores vermelhas, tradicionalmente ligada aos partidos de esquerda, ganharam contorno nos comerciais dos patrocinadores como a Coca-Cola, Sadia, McDonald´s e Seara nas principais rede de televisão do Brasil, principalmente da maior tv aberta da América latina, sabidamente apoiadora das manifestações naqueles tempo de Brasil em ebulição. “Nossa bandeira nunca será vermelha”  dizia a manifestante, mostrando sua ignorância, desconhecendo a bandeira do Japão

Talvez se a CBF tivesse liberado a camisa vermelha, idealizada por uma estilista mineira vendesse mais.

 

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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