Polícia Civil investiga suposta doação ilegal de bebê em Barreiras

Parentes de Adriana Barbosa Marques, de 24 anos, a mulher que fez doação da criança após sair do Hospital do Oeste, no dia 24 de maio de 2018

Foto: AloAloSalomao

Parentes de Adriana Barbosa Marques, de 24 anos, a mulher que fez doação da criança após sair do Hospital do Oeste, no dia 24 de maio de 2018, procuraram a delegacia de Barreiras no sábado (30/05/2018) para registrar Boletim de Ocorrência e pedir ajuda à Polícia Civil com objetivo de localizar a recém-nascida.

Adriana escondeu a barriga durante os nove meses de gestação e até mesmo o nascimento do bebê. O eletricista Gilvan Barbosa da Guarda diz que descobriu o parto de sua sobrinha, ao encontrar com uma enfermeira do hospital, a qual perguntou sobre o estado de saúde da mãe e da filha. “A enfermeira é nossa amiga e acompanhou o nascimento da criança no HO”.

Surpreso com a notícia, ele alega que a procurou imediatamente para questionar o local onde estava a neném e por qual motivo havia escondido a gravidez. Ressalta que ela confessou a doação ilegal para sua vizinha de apartamento, Suely Silva, residente no bairro Recanto dos Pássaros, e que o processo de adoção foi intermediado pela enfermeira Tatiana dos Santos Sales, a qual também é sua vizinha. “Ela tinha o número do telefone da Suely, mas tentei contato e não consegui e não encontrei essas pessoas nos endereços que nos deu”.

Na manhã de hoje, Gilvan entregou ao delegado José Romero, titular da 1ª Delegacia Territorial de Barreiras, o contato telefônico de uma jovem de prenome “Jana”, com quem Adriana trocou mensagens no Facebook e via WhatsApp, perguntando se suas amigas tinham levado leite e as roupinhas do bebê. “A doação não ocorreu de forma legalizada, além do mais, pode ser uma situação de tráfico de crianças em Barreiras. Queremos providências urgentes!”, ressaltou.

No complexo policial do bairro Aratu, o aposentado Paulo Trajano Marques, avô de Adriana, informou ao delegado que sua neta está realizando tratamento de depressão pós-parto, em Brasília/DF, onde ele reside com sua esposa. “Se arrependeu do que fez e está chorando o tempo inteiro perguntando pela filha”, comentou.

José Romero já iniciou investigação da denúncia e promete realizar diligências para tentar localizar, Suely, Tatiane, Jana e principalmente a criança.

Quem tiver informações importantes sobre o caso deve entrar em contato com a Polícia Civil através do Disque-Denúncia: 197.

Fone: www.aloalosalomao.com.br

Sobre Darlan Alves Lustosa 7976 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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