Presidente da GE e executivo da Philips são presos em operação da PF

A Operação Ressonância investiga fraude no sistema de saúde do Rio

A Operação Ressonância, desencadeada na manhã de hoje (4), em ação conjunta envolvendo o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal, prendeu o ex-presidente da Philips Medical Systems no Brasil e atual presidente e CEO da GE para a América Latina, Daurio Speranzini Júnior. Também foi preso o executivo da Philips Frederik Knudsen, além de outras 20 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraudes em contratos e licitações para fornecimento de equipamentos médicos e hospitalares no âmbito da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into).

Desencadeada a partir de investigações e dados colhidos na Operação Fratura Exposta, que levou à prisão de Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde do governo Sérgio Cabral, a operação de hoje foi um desdobramento da Operação Fratura Exposta, na qual órgãos de controle como o Conselho de Defesa Administrativa (Cade), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) identificaram um cartel de fornecedores que atuou entre os anos de 1996 e 2017 no Into.

A operação de hoje contou com a participação de cerca de 180 agentes federais, para cumprir 13 mandados de prisão preventiva; nove mandados de prisão temporária e 43 mandados de busca e apreensão em cinco estados da Federação: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e Distrito Federal. Segundo informações do Ministério Público, do total de 22 mandados de prisão, 20 foram cumpridos e apenas dois não foram levados adiante porque os envolvidos se encontram fora do país.

Os mandados foram expedidos pela 7° Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que também determinou a intimação do ex-secretário de Saúde do Rio, que, no entanto, não foi localizado em sua residência na Lagoa, zona Sul da Cidade. Côrtes foi preso em abril de 2017, mas obteve habeas corpus em fevereiro deste ano por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Na ação de hoje são investigadas 37 empresas e a possibilidade de envolvimento das mesmas em crimes de formação de cartel objetivando manipular valores e direcionar os vencedores em licitações, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro e que, segundo o MPF, opera no estado desde 1996. A Justiça Federal também decretou o bloqueio de bens dos investigados no valor de 1,2 bilhão de reais.

 

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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