Réus suspeitos pela morte de médico em Barra vão a júri popular, decide TJBA

Informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), nesta segunda-feira (8). Decisão cabe recurso

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Médico pediatra foi morto em 21 de setembro de 2021 enquanto fazia atendimento na clínica que trabalhava

A Justiça da Bahia determinou que os réus, acusados de envolvimento na morte do médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, em Barra, no Oeste do estado, vão a júri popular (leia aqui sobre a morte). Cabe recursão da decisão, portanto, não há data para o julgamento. As informações são do g1.

O juiz André de Souza Dantas Vieira acatou a representação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e pronunciou os cinco criminosos – indiciados por tramar e executar o crime – por homicídio qualificado (motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima).

O processo está no prazo recursal. Dessa forma, após protocolado o recurso, e encaminhado para julgamento no TJ-BA, que decidirá se mantém ou reforma a sentença do primeiro grau.

Os réus do caso são:

  • Diego Santos Silva (acusado de ser o mandante do crime);
  • Jefferson Ferreira Gomes da Silva (acusado de ser o executor do crime);
  • Ranieri Magalhães Bonfim Borges (acusado de ser o piloto que levou Jefferson);
  • Adeilton de Souza Borges (acusado de ser olheiro que estava na clínica para vigiar o pediatra);
  • Fernanda Lima da Silva (acusada de ser olheira que estava na clínica para vigiar o pediatra).

Em setembro do ano passado, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Júlio César apresentou uma nova versão na primeira audiência do caso. O réu afirmou que uma sexta pessoa teria participado do crime.

A vítima foi morta enquanto fazia um atendimento na clínica em que trabalhava, em 23 de setembro de 2021. Conforme o G1, a primeira audiência aconteceu em Barra, quase um ano após o crime, e durou cerca de 12 horas.

Ainda segundo o G1, os réus e as testemunhas foram ouvidos na sessão. As cinco pessoas participaram da audiência virtualmente, uma vez que cumprem prisão preventiva em penitenciárias de Salvador e de Barreiras, também no oeste baiano.

Durante a sessão, um dos réus afirmou que uma sexta pessoa, chamada de “Japinha”, teria sido o mandante do crime. Segundo o réu, ela já teria morrido.

De acordo com o Ministério Público da Bahia, a versão apresentada pelo réu não se sustenta e por isso o órgão manteve a acusação inicial, que envolve os cinco suspeitos. Para o MP, Jeferson é o executor do crime, Diego Cigano o mandante, Ranieri o piloto da moto e Adailton e Fernanda os olheiros que estavam na clínica para vigiar o pediatra.

Réus, Júlio César de Queiroz Teixeira
Médico pediatra, Júlio César de Queiroz Teixeira morreu após tiros em 23 de setembro de 2021, enquanto fazia atendimento na clínica que trabalhava em Barra, no Oeste da Bahia

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