Formosa do Rio Preto: Do surgimento a emancipação política

Maior município da Bahia completa 61 anos de emancipação política.

Foto: Darlan A. Lustosa | Portal do Cerrado

Dom Pedro Casaldáliga Piá, costumava dizer que “não podemos perder a memória, a história e nem a utopia. “As memórias são tudo que temos! Me ajude a alimentá-las”, dizia ele. E assim o Portal do Cerrado, tenta registrar um pouco da história neste aniversário de 61 anos de emancipação política de Formosa do Rio Preto. São histórias de um povo, tentando ser resgatada pela memória. Se chegamos até aqui, bem ou mal, houve sempre alguém querendo nos empurrar para o futuro.

Os poucos registros que temos estão nos livros de Dona Ester e em uma ou outra memória ainda viva, que nunca fora buscada. São lembranças que precisam ser resgatadas e escritas para que fiquem registradas para o futuro. Os registros oficiais do governo estadual, certamente, guardam uma grande parte de nossa história. Uma delas, foi vinda do governador José Marcelino de Souza a Formosa do Rio Preto em 1908, que será contada nos próximos dias.

Do surgimento

A região onde hoje se situa Formosa do Rio Preto, integrava o sertão pernambucano no início do século 19 e somente em 1827 foi incorporada a Bahia. Acredita-se que o povoamento foi iniciado por aventureiros procedentes do Piauí que vinham a procura de ouro e outras pedras preciosas, além dos colonizadores portugueses que chegaram através do Rio São Francisco, do Rio Grande e do Rio Preto a partir das primeiras décadas do ano de 1600.

Em 1698 D. Pedro II enviou ao então governador-geral do Brasil, Carta Régia, determinando que que fossem fundados “núcleos de civilização”, nas bacias dos rios São Francisco, Grande e Preto, para garantir a posse das terras, uma vez que os colonizadores que aqui chegaram estavam sofrendo ataques dos índios que já habitavam a região.

Emancipação

Até 1961, toda essa região do município pertencia a Santa Rita de Cássia. A emancipação acontece na administração do prefeito de Santa Rita de Cássia, Joaquim Dias, com o Projeto de Lei do então vereador Jorge Ribeiro Fidelis, que na época era chamada de Ibipetuba, com apresentação e aprovação na Câmara de Vereadores, possibilitando assim a emancipação do distrito de Formosa. Seguindo os trâmites legais, após cinco anos foi oficializada em 22 de dezembro de 1961.

Obviamente, a inquietação política no distrito iniciou-se bem antes, com homens e mulheres que desejavam que a pequena vila se desenvolvesse e para isso era necessário desgarrar-lhes da cidade mãe.

A própria Lei aprovada na Assembleia Legislativa da Bahia, além dos limites do novo município, atentava para a primeira eleição, que ocorreria em outubro do ano seguinte, com posse dos eleitos em 7 de abril de 1963.

A própria Lei aprovada na Assembleia Legislativa da Bahia, além dos limites do novo município, atentava para a primeira eleição, que ocorreria em outubro do ano seguinte, com posse dos eleitos em 7 de abril de 1963.

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Sobre Darlan Alves Lustosa 7980 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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