Suspeito de provocar acidente com 12 mortos em Tocantins, saiu do Oeste da Bahia

Em depoimento, caminhoneiro disse que seguia para o estado do Pará.

Doze pessoas morreram no acidente entre a van e o caminhão, na TO-280, entre Almas de Natividade - Foto: Reprodução

O motorista que conduzia o caminhão que se envolveu no acidente com 12 mortes, na noite de quarta-feira (25), na TO-280 entre as cidades de Almas e Natividade, no Tocantins, saiu da cidade baiana de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste do estado e seguiria para o Pará. (leia aqui)As informações são do g1.

Ele prestou depoimento à Polícia Civil e confirmou que a tragédia ocorreu durante uma ultrapassagem. (leia aqui) Anderson Oliveira dos Santos foi preso no final da manhã de quinta-feira (26) e autuado por homicídio culposo, e liberado nesta sexta-feira (27), após audiência de custódia.

As vítimas estavam em uma van que pertencia à Secretaria de Saúde de Almas e voltava de Palmas. Dois sobreviventes, foram levados para hospitais de Natividade e Porto Nacional com fraturas.

Conforme o G1, o motorista estava no caminhão com a esposa. O pai e o filho o acompanhavam durante a viagem, mas em outro caminhão. Ele disse que uma carreta que estava à sua frente seguia com certa lentidão e, por isso, fez algumas manobras para tentar ultrapassar.

“Como a plataforma é grande e ele é muito largo […] ele vinha até no meio da pista e voltava. E eu querendo passar, eu botava na cara e ele ia e voltava”, disse.

O choque com a van aconteceu quando as duas carretas estavam no meio da pista, mas o veículo da frente conseguiu voltar para a mão correta e Anderson, não.

Anderson também contou que depois da batida, os veículos começaram a liberar uma fumaça e ele desceu do caminhão para saber o que havia acontecido. “Tinha um senhor que estava em cima da van […], mas só que ele estava tonto. Eu não vi vítima nenhuma, porque a van estava toda enterrada no carro”. Um terceiro veículo surgiu e levou ele e a esposa para o hospital.

Hospital

Após o atendimento médico, saiu do hospital, sendo encontrado na casa de um advogado pela Polícia Civil. Segundo a defesa, ele se sentiu ameaçado, por isso deixou a unidade.

Ele deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pelas 12 mortes. Quanto aos feridos, o crime é de lesão corporal.

Anderson Oliveira dos Santos durante depoimento na Delegacia de Natividade — Foto: Divulgação
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