Frutos do cerrado farão parte da alimentação escolar do DF

A utilização dos produtos do cerrado está em fase de estudo junto aos produtores da agricultura familiar.

alt=frutos do cerrado, como Buriti, jatobá, mangaba, araticum, murici, cagaita e pequi.
A inclusão dos frutos do cerrado está em fase de estudos junto aos produtores da agricultura familiar | Foto: Álvaro Henrique / Ascom SEDF

O cardápio da rede pública de ensino de Brasília, deverá ter novos ingredientes, com a inclusão de frutos e produtos do cerrado, entre os alimentos a serem fornecidos aos estudantes. Os itens devem ser vendidos por produtores da agricultura familiar, ao Governo do Distrito Federal.

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Buriti, jatobá, mangaba, murici, cagaita e pequi são alguns dos frutos nativos do cerrado que poderão ser vistos em algumas das receitas da alimentação escolar.

“A escola é um ambiente no qual as crianças encontram a possibilidade de desenvolver o paladar para novos sabores, então é o lugar certo para inserirmos esses alimentos. As frutas serão incluídas nos cardápios das escolas ainda em 2023 para que as crianças possam conhecer essa riqueza pertencente ao nosso Cerrado”,

afirma a Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá.

A inclusão dos itens está em fase de estudo junto aos produtores da agricultura familiar, considerando a capacidade de fornecimento dos alimentos.

O estudo é feito em conjunto com a Secretaria da Agricultura e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural. Os órgãos vão se reunir na próxima semana para tratar da aquisição dos orgânicos e também dos frutos do cerrado.

A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Alda Ramos, destaca a importância do consumo desses alimentos em relação ao valor nutricional. “A incorporação dos novos alimentos fortalece os hábitos alimentares, permite que os alunos conheçam mais o bioma cerrado e possibilita o resgate da cultura alimentar no ambiente escolar”.

Sobre Darlan Alves Lustosa 7977 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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